segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Liberdade.

O espirito de liberdade que entrou em contato com a alma esses tempos ainda não está satisfeito. Ele quer buscar os novos amigos, quer sentir a adrenalina correr no sangue fervente, quer beijar, quer abraçar o mundo, quer sentir como é ser alguém que gostaria de ser, quer viver a dança daquela noite estranha, quer arranhar peles, quer enlouquecer, quer soltar o corpo e deixar cair; quer muito mais do que o corpo está podendo dar... Anda querendo sair de casa e se manter longe dos que já conhece há tempos... Quer vozes novas pra ouvir, quer sentir respirações novas e não quer se apaixonar. Amar? Só os amigos. Gostar? Só dos conhecidos. Pirar? Com todos eles. Buscar a música que gritar mais alto e que esquente o coração mais rápido.
A cabeça pirada, a pele arrepiada, o cabelo fora da cabeça, o sorriso mais verdadeiro no rosto, as unhas pintadas de preto, a pele fria e branca de sempre. O vento necessário pra levar embora o medo, as antipatias e trazer a alucinação, a loucura, a novidade, a descoberta, e que essa tenha um novo sabor na sua boca.