quarta-feira, 28 de julho de 2010
Música.
Aquele som que te liberta, o que te faz sorrir, o que te faz dançar, o que te faz vibrar, o que te alucina, te enriquece, te ilumina... A música é a união de notas, de letras, amores, ódios, rebeldia, devoções ou só a vontade de liberdade. Aquele som que vibra até suas orelhas chega ao seu cérebro e causa o melhor efeito ou o pior. A música mexe com você de uma forma inexplicável, seja ela aquela que te dá sono, te faz chorar, te anima, te da vontade de dançar ou a que te deixa nervoso por lembrar de alguém. Não a regras pra música. Por que se você não gosta de uma música não quer dizer que não possa existir um lugar pra ela no coração de outra pessoa. Conviva com ela. Talvez ela tenha até uma única frase que mexa com você. Coloque tudo num papel, organize suas emoções e lá está a letra ou pegue seu violão e as notas condizentes a sua emoção vão sair como um grito. Grite a sua música à sua maneira.
sábado, 17 de julho de 2010
Jornal.
Um jornal informa, anuncia, compra, vende, aluga, mostra, comunica e relata. Jornais são vendidos em papel ou assistidos pela televisão, mas existem pessoas que fazem de si um jornal. Em preto e branco ou colorido, sem nome ou anónimo, com o foco ou sem foco, escrito ou falado, falso ou verdadeiro, distorcido ou simples... Por que cada jornal tem um enfoque seja nas outras pessoas ou em si. Não confunda pessoas com curiosidade e sede de informação com os ditos Jornais. O jornais são aqueles que informam a todos tudo seja sobre sua vida ou dos outros, também existem aqueles que vendem-se, mostram-se, aluga-se e anunciam-se, ou seja, fazem de si um modelo para os outros. Eles não precisam ser diferentes. Existem milhares, bilhares, trilhares de jornais iguais, idênticos indiferenciáveis. Os jornais perdem sua identidade própria, sua informação sempre nova e sua característica inédita. Tudo nele é comum e ténue. A cada esquina, a cada rua músicas, pessoas e informações iguais. E desejemos para cada jornal um pouco mais de identidade.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Confiança.
Um aperto de mão, um olhar, um abraço, um sorriso, um simples toque ou um profundo silêncio. Os leigos dizem que a confiança só é conquistada após muito tempo de convivência, me desculpem os que pensam assim, mas algum dia até você que sempre julgou a confiança como algo difícil de se conquistar se deu por vencido e confiou em alguém que mau acabou de conhecer. Não? Pense de novo. Um dia todos se deixam levar por um abraço ou uma presença e deixam os segredos correrem sobre seus lábios, escorrer sobre o seu coração e chegarem ao ouvido de um outro que não lhe segue a muito tempo. Isso por que nos momentos de fraqueza aqueles que estão mais perto são os mais confiáveis e os que estão longe, machucados por que você os machucou, são aqueles que você não suportaria nem por um segundo. Na realidade a confiança se é dada a quem se quer dá, não importa se em um ano ou uma semana ou um dia ou uma hora. Se a conversa flui você solta seus segredos e é contando segredos que nascem os amigos de verdade. Não dê confiança aqueles que só te oferecem dinheiro, não dê confiança aqueles que não conseguem te tocar, naqueles que só lhe escutam, naquele que não sabem amar...
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